Se esse texto fosse sobre lembranças eu poderia escrever que elas são retalhos daquilo que você costura dia após dia. E que vale a pena carregar algumas na bagagem, mas outras, você precisa mesmo é aprender a deixar pelo caminho e seguir sem ter vontade de voltar para buscá-las.
O grande problema é que muitas vezes fazemos o contrário: levamos lembranças que deveríamos esquecer e, esquecemos daquilo que deveríamos lembrar! Isso não se chama amnésia, chama-se humanidade.
Não creio que seja possível apagar inteiramente aquilo que você já fez ou disse, mas acredito que podemos sempre encontrar em nossas más lembranças a oportunidade de aprender com os erros e nos redimir logo adiante, e fazer com que as boas lembranças sejam combustível para eternizar novos momentos, novos rostos, novas palavras, novas músicas, novas declarações, enfim, nova bagagem.
O mais importante é encontrar a maturidade necessária para peneirar todos os retalhos que componham a sua colcha ‘’de vida’’. Voltar no tempo é impossível, mas a melhor maneira de prever um futuro bom é criando. Como se faz isso? Com coragem, com muita coragem.
Bruno Soares
Postagem: K. Alberti
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