Parecia piada, mais não. Era minha vida mesmo!
Não vou dizer que esqueci todas as suas manias que me deixavam encantada, nem que por muito tempo você foi o meu príncipe encantado que anda de carro importado. Nem que ainda faz meu coração disparar, doer...morrer de amor.
Perdi o rumo, o prumo, a dignidade, amor-próprio, perdi o senso do ridículo ao aceitar tanta coisa, e sempre com um sorriso bobo no rosto, por ver você sorrir pra mim! (E que sorriso...)
Acreditei nas suas mentiras e que você tivesse um coração! Me enganei, pois é, me enganei! E depois de te conhecer acho que tem pessoas que nascem sem coração. Acho não, tenho certeza!
E porque você? Nem eu mesma sei...Só sei que até o sentimento mais puro que ainda sinto por você, soa patético. E tudo em mim grita IDIOTA, mais sei que você é meu ponto fraco, e tenho medo de você não deixar eu continuar com a versão que te esqueci. (que pra mim tem sido bem convincente, apesar de ninguém mais acreditar...)
Não te culpo, mais também não te desculpo. Tortura e mentira, deve ser sim crime em algum lugar, ou pelo menos deveria ser.
O meu desejo a você: reciprocidade. Nada mais, nada menos do que o mesmo que você deu a mim, de forma tão intensa e eficiente.
Texto de Kíscella Alberti
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