Derepente o sorriso que estampava o rosto, sem querer se transforma, finge que não ouviu e disfarça, mas ao chegar em casa fica perguntando-se se realmente seria possível, depois de tantos anos. Se afastou para poder esquecer, todas as fotos que foram rasgadas, bloqueado no msn, cortava caminho para não encontra-lo, depois de tudo era óbvio que nada mais o ligaria a ele. Até se dá conta que a simples pronuncia do seu nome citado numa roda de amigos, em um mera distração, mexeu profundo, e como mexeu. Sentiu-se arrasada, era como se pegasse uma tesoura e perfurasse o coração, era como se pegasse o álbum das lembranças e um filme passasse lentamente recordando tudo que vivera outra vez. Culpava-se, sentia-se insegura, como se não tivesse mais nada a fazer. É difícil quando achamos que esquecemos porque não o vemos mais, e uma simples pronuncia, faz os sentimentos voltarem com tanta voracidade. Mas seria mesmo amor, depois de tanto tempo? Seria bom esse sentimento depois de tantas decepções? Acho que a gente se engana com as essas coisas do coração, principalmente quando não acontece da forma que gostaríamos. Amor realmente não é, talvez seja apenas o orgulho ferido, o ego gritando mais alto. Mais sabe que como tudo na vida, isso também vai passar, um dia aprendi assim. Não dá pra se esquecer da noite pro dia, e nem tem uma tecla que deleta e vai direto pra lata de lixo, jeito agora é tirar aos poucos do coração colocar uma música bem alta, dançar e sorrir, se produzir, sentir-se bem e amar-se cada vez mais. O que um dia era sorriso e hoje não é mais, a gente transforma em experiência, dolorosas mas um dia úteis. Até porque foi atravez delas que amadureceu e se tornou mulher, com jeito de menina frágil, mas com desejos de muher conciente. Costumo dizer que o passado é como um livro velho, a gente tira da prateleira só pra tirar a poeira e devolve de novo, o lema agora é viver e buscar ser feliz.
Brunett's
Postagem: K. Alberti e J. Mendonça
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