quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A dor também cansa da gente. Uma hora quando menos se espera ela vai embora, bate a porta sem se despedir. E você segue...

O processo de desapego é uma montanha russa. Você afunda bem fundo na dor, se entrega, admite, aceita a fossa. Você se culpa. Se pune. Se maltrata. Faz mil perguntas do tipo: Onde foi que eu errei? O que deu errado? Parece que precisamos sempre achar um culpado. E aceitar a fossa é necessário. No momento seguinte você se liberta da dor, se desapega, aceita que acabou, e que você precisa seguir e que tem outros amores para viver, amigos para te fazer sorrir, livros pra te consolar. E que você precisa VIVER. E este momento é o mais sublime, é como se você tivesse tirado o mundo das suas costas, você se sente livre, leve, se renova e consegue enxergar um mundo de possibilidades a sua frente. Consegue olhar para o lado e ver o que realmente vale a pena. QUEM vale a pena. Não é fácil, não é simples, mas é possível. A dor também cansa da gente. Uma hora quando menos se espera ela vai embora, bate a porta sem se despedir. E você segue...

Fernanda Barcellos
Postagem: K. Alberti e J. Mendonça

Nenhum comentário:

Postar um comentário